sábado, fevereiro 03, 2007

ECOCHATO X MACBURRO - a batalha final

Compro o jornal de hoje e passo o olho nas revistas e outros jornais da banca. Parece que a notícia é única. A imprensa resolveu dar as mãos e descobrir o que todo mundo já sabia: "Estamos acabando com nosso planeta!".
Precisou a tragédia começar para finalmente os governos entenderem que o sol está queimando mais e o mundo está "derretendo"! Até Bush ficou comovido.
Mas será que a avalanche de notícias, estudos, números, gráficos (a la Folha de São Paulo , rsrsrs), palestras, documentários etc valerão alguma coisa?

Será que o mais importante não é nossa atitude em relação ao fato?
Como tratar de aquecimento global sem pensar que temos que consumir menos, muito menos?

Semana passada meu pai, fiel defensor dos yankees, dizia que os Estados Unidos sabem o que estão fazendo. Tive que discordar com todas as minhas forças e partir para mais uma discussão com Sr. Antônio. O modelo de consumo americano, que infelizmente estamos copiando de modo piorado, é o mais burro e mesquinho que pode existir. Não estou dizendo que devemos parar de consumir e ir rumo ao socialismo, nada disso.

Apesar de eu ainda sonhar com um modelo capitalista meio socialista, minha maior preocupação é com o modo como todos nós (estou me incluindo na crítica) lidamos com o que compramos.

A gente gasta muito papel, muita energia, muito combustível, muito tudo. Dá desespero de olhar para meu lixo, um solteiro que mora sozinho e não cozinha em casa, e imaginar quanto recurso natural está lá.

Isto está me intrigando!

A pulga continua picando minha orelha quando me deparo com amigos, colegas e simpatizantes (esta é para aqueles que não me olham nos olhos!) que acham que o discurso em prol da natureza, ou seja, da Terra, é baboseira de um "ecochato"! Como assim?
Posso estar me tornando o ECOCHATO, mas não me tornei um MAC BURRO!

Vejam algumas dicas legais do GreenPeace:
http://www.greenpeace.org.br/greendicas/greendicas.php

Eu já estou usando ônibus três vezes por semana. Espero aumentar a frequência! Depois escrevo sobre os prazeres em andar de ônibus ou a pé em São Paulo. Verdade, é gostoso!

Inté!