terça-feira, novembro 02, 2010

Sai um pouco

Abandonei o blog. Não estava dando conta. Estou preparando um outro projeto. Em breve anuncio aqui também. Até!

sexta-feira, agosto 06, 2010

As incertezas (des) necessárias

O dia a dia está cada vez mais corrido. Parece que na era da obesidade da informação, o tempo passa mais rápido e a dificuldade de se concentrar no que realmente interessa fica maior.
Vira e mexe eu me pego pensando no trabalho enquanto estou em casa ou conversando muito sobre as coisas que tenho feito com o Eden. Acho ruim levar trabalho para casa ou ficar falando de trabalho em casa, ainda mais quando rola aquele sentimento de culpa quando cai a ficha.
A yoga tem, como sempre, sido um refúgio para o presente. Sim, toda esta sensação de velocidade intensa do tempo está, na minha opinião, relacionada ao costume de focar nossa mente no futuro ou no passado.
É sempre difícil manter o olhar no presente e mais difícil ainda focar o olhar no nosso eu interior.
Parece que meus posts estão repetitivos, mas acredito que toda esta sensação de incerteza são extremamente necessárias para a era de transição que estamos vivendo.
O mundo todo, seja no âmbito corporativo, político, doméstico ou sei lá mais o que, parece estar questionando como vai ser isso, como vamos viver, como parar de destruir, como unir esforços, como, como, como.
Minha reflexão é que não há certezas, há sim necessidade de viver as incertezas. São nestes momentos que conseguimos descobrir coisas produtivas e válidas.
Enfim, só mais uma reflexão sem sentido para pensarmos.

Inté!

quarta-feira, junho 23, 2010

Corrupção, indignação e a hora de se mexer

Sumi de novo. É impressão minha ou sumir tem se tornado uma constante na vida da maioria das pessoas? Tenho a sensação de que estamos sendo quase sufocados com a quantidade de coisas para fazer que os encontros simples estão cada vez mais raros.
Resolvi escrever para compartilhar uma indignação. Estamos comprando uma casa, vontade de ter mais espaço e se sentir menos amontoado.
Escolhemos uma casinha gostosa, mas estava com a regularização da metragem fora de ordem. Como estamos comprando, quem tem que regularizar isso seria o vendedor, certo?
Não, no Brasil o que vale é a lei do jeitinho.
Como não concordamos em ir por caminhos estranhos dentro da prefeitura, o negócio está sendo desfeito. Eu nunca tinha tido contato com a corrupção assim, de forma descarada. O intermediador do negócio sugeriu este "jeitinho"de forma tão convincente que a maioria das pessoas simplesmente descolaria a grana e pagaria, sem pensar muito nas consequencias de um ato de corrupção indireto.
Eu, como bom mineiro desconfiado, questionei. A lógica do todo-mundo-faz não colou conosco.
Tenho a convicção que muito coisa que me desagrada no Brasil é reflexo destes pequenos atos, aceitos por grande parte das pessoas, principalmente pela classe média.
Incomoda e é triste dizer, mas grande parte das pessoas com quem convivo aceitaria este caminho mais fácil. Não estou julgando, mas refletindo porque nossos valores morais são tão rasos e frágeis.
Todo mundo se indigna com os políticos corruptos (eu também sou indignado), mas esta cultura do clientelismo está no nosso dia a dia, não em Brasília.
Quem tem que lidar com o poder público de forma mais direta e constante, quase inevitavelmente se rende a algum desvio como este. Por necessidade ou comodismo, nós somos os maiores responsáveis pela burocracia eterna, pelo tráfico de influências, pela corrupção, pelo sucateamento dos serviços públicos, pela miséria, pela violência etc.
Não estou curtindo mais me esquivar desta responsabilidade e jogar para os outros a responsabilidade por algo que é nosso, não dos nossos vizinhos somente.
Esta é mais uma reflexão. Tenho compartilhado esta indignação com diversos amigos que, para mina=ha surpresa, pensam mais ou menos da mesma maneira que eu.
Estou planejando algo legal, para canalizar este desejo de mudar esta eterna cultura de apatia com o próximo que não deixa nosso país dar o próximo passo.
Logo, logo compartilho isso por aqui.
Inté!

quarta-feira, abril 28, 2010

Inspira, expira!

Inspira, expira (Inhale, Exhale!)
Tenho buscado manter estas frases em minha mente o maior tempo possível.
Este é o som que lembro quando penso nos gurus indianos e suas incríveis capacidades de voltar a atenção para si, buscando uma harmonia cada vez maior com o universo.
O simples ato de sentir a respiração é o primeiro passo para entender que a dádiva de bem viver vale mais que qualquer outra coisa.
Nos últimos dias, aprendi a conviver com uma úlcera inesperada. Ok, o fato parece corriqueiro nos dias de hoje, mas fiquei bastante surpreendido em saber que tinha desenvolvido esta pequena ferida em meu estômago. Tomo  muito cuidado com minha alimentação e me considerava um cara calmo.
O fato é que minha nova companheira levou-me a refletir sobre meus hábitos ainda mais. Desde que comecei a fazer yoga, a busca por uma alimentação mais saudável e pelo equilíbrio das emoções têm sido uma constante. Nesta batalha, mais emocional do que física, não cheguei a abrir mão de minhas cervejinhas e, de vez em quando, cigarrinhos diversos.
Agora que estou realmente abdicando dos prazeres etílicos, percebi que há muitos anos vinha trazendo o álcool como companheiro social. É uma constatação óbvia, mas quando você precisa se adaptar e encarar momentos sociais sem ele, percebe que as coisas são diferentes.
Confesso que no primeiro momento tudo pareceu chato, sem graça. Depois de algumas saidas sem "subverter a realidade", passei a encontrar a distração nas pequenas coisas.
O sabor da comida, o cheiro das pessoas (às vezes ruins) e as cores dos objetos tomam outra dimensão e importância quando buscamos a presença no momento.
Estou gostando da ideia e o desafio de não me incomodar com atos e atitudes alheias também tem sido uma aventura.
Seria melhor se o ato de inspirar e expirar contasse com um ar um pouco mais limpo.
Mas aí é outra história, em uma terra muito distante... de São Paulo.

sábado, março 06, 2010

Compartilhar informação (e momentos)

Mais uma vez, eu e meu companheiro Eden fomos convidados a dar uma entrevista sobre o contrato de união homoafetiva que assinamos no final do ano passado.
Desta vez, nossa entrevista foi para a repórter Carolina Romanini da revista Veja. Apesar de ser um crítico assíduo do projeto editorial de Veja, aceitamos dar a entrevista depois do bate-papo com a jornalista.
Ela foi extremamente profissional e conseguiu fazer uma matéria sem jogos de palavras ou preconceitos implícitos.
Sobre minha (e nossa) visão sobre o assunto, leiam o post anterior aqui.

Confiram a matéria:

terça-feira, março 02, 2010

"Só um minutinho!" - A intensidade do momento


No último domingo, assisti na TV uma apresentação de um historiador sobre a utopia da idade perfeita. Depois de algumas cochiladas no meio do caminho, em algum ponto do debate, passei a refletir sobre algo que ele disse: “a insatisfação em todas as idades pode ser sintoma da nossa incapacidade de viver o presente”.

Viver o presente tem se tornado um desafio em tempos de Big Brother, Facebook e Twitter. Cada vez mais, estamos preocupados em moldar uma imagem para um futuro ou questionar algo que aconteceu no passado.

Em meio a esta reflexão, em uma de minhas práticas de yoga, fomos convidados a trabalhar posturas de equilíbrio. Nestes ásanas (nome dado para às posturas), temos que nos concentrar profundamente para não cair, literalmente. Esta concentração contribui para que nossa mente venha automaticamente para o momento presente, um “pulo no desconhecido” (como lembrou minha professora), algo extremamente emocionante.

Com tanta informação, agenda cheia, compromissos diversos e estímulos constantes, se deparar com o presente pode ser um grande desafio. Tenho buscado viver o presente como nunca e minha experiência nos pequenos momentos têm sido maravilhosas.

A eterna busca pela felicidade deve ser o combustível para nossas vidas, e ela se inicia quando conseguimos viver o aqui e o agora.


Muitas vezes me deparo comigo mesmo reclamando sobre algo supérfluo, como o atraso do garçom ou o farol demorando para esverdear. Nestas horas, principalmente nelas, o desafio é viver o momento. Um bom exercício é olhar fundo nos olhos de quem está com você, buscando um momento de paz e de amor, escondidos na confusão do momento.

Reconfortante também é ouvir as nuances de uma música que toca no rádio ou apenas respirar com o silêncio. Perceber os pequenos detalhes dos instantes é o primeiro passo para tornar a vida mais sutil e entrar de fato na contemplação da felicidade. Acredito que mais de 90% de nossas angústias se tornam desnecessárias se conseguirmos dar um tempo para nós mesmos e viver  "só um minutinho" (ou segundinho) no presente. Vale a tentativa!

Namastê!

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Madalena, Madalena, onde está nosso carnaval?


Passei os dias de carnaval em São João da Boa Vista e Poços de Caldas, minha cidade natal. Confesso que nunca fui muito fã da festa e há anos não caio na folia com a “garra e a vontade” de um “guerreiro” (para usar a expressão dos gosmentos do Chiclete com Banana), mas resolvi dar uma passadinha pelos eventos promovidos pela Prefeitura em Poços.

Bem, a programação para os idosos e casados-com-crianças até que estava legal. Montaram um palco com marchinhas atrás do Palace Hotel, que animou a noite de meus avós e minhas sobrinhas. Na segunda durante o dia, fiquei aliviado de saber que o tradicional desfile de fantasias de papel continuava vivo no Country Club. É um concurso de fantasias na piscina, as pessoas desfilam e depois caem na água, desmanchando toda a alegoria.

Depois de pular um pouquinho e ficar animadinho com algumas cervejas, resolvemos arriscar nossa noite no “corredor da folia”.

O que foi aquilo? Juro que me senti no meio de um baile funk (falido) do Rio de Janeiro. Nunca estive em um, mas posso afirmar com toda certeza do universo que o que eu ouvi e vi não era carnaval nem aqui, nem na China. Aliás, nem um chinês que tenha vivido isolado em alguma montanha por toda sua vida acreditaria se alguém dissesse que aquilo é carnaval.

Não encontrei nenhuma pessoa fantasiada, não tinha nenhum confete ou serpentina para brincarmos, todos estavam vestidos com camisetas de times de futebol ou algum traje de hip-hop e, para piorar, o DJ só tocava funk.

Fiquei triste! Quando eu era adolescente, passava os dias de carnaval perambulando pelas ruas de Poços. Primeiro, o que nos movia era o momento de liberdade que tínhamos para azucrinar todos com bexigas cheias de água e guerras de ovos entre as turmas de colégios e ruas. Ok, as guerras de ovos seriam um absurdo nos dias de hoje, mas a rivalidade pacífica entre os moleques tornava nossa cidade mais aconchegante e unida.

Com o passar dos anos, o dinheiro dos ovos mudou de destino e financiava as caixas de cerveja e tubos de “universitário” guardados com antecedência em nosso QG na Rua São Paulo. Daquele apartamento “abandonado” pelo meu pai, saíamos já “descontraídos” e menos tímidos para pular a valer ao som das marchinhas no Bar do Gigi ou no Capitão Grill. O mais industrializados dos sons não chegava nem perto da falta de qualidade do que ouvi neste carnaval.

A noite terminava nos bailes da Caldense ou no Palace Cassino, com muita marchinha, fantasias e descontração.

Os anos se passaram (não foram tantos assim!), a festa que tomava conta das ruas foi proibida por gestões hipócritas e conservadoras em nossa cidade. A proibição e a necessidade de controlar o incontrolável, deram espaço para um carnaval fajuto, sem essência ou espontaneidade.

O mais triste desta história foi saber que a secretária de Turismo, Tereza Navarro, também pulou carnaval com nossa turma, antes de se render à politicagem barata e retrógada dos velhos coróneis que acabaram com todo o charme de Poços de Caldas.

Não vivo lá há mais de dez anos, mas visito a cidade quase mensalmente. A cada visita, fico mais decepcionado ao perceber que a necessidade de status de poucos deixou com que a magia das praças, dos balneários e do povo acolhedor morresse, dando espaço para um crescimento urbano desordenado. A cultura da cidade, famosa por receber intelectuais, está sendo contaminada por lixos culturais consumidos por uma juventude sem formação, orientação ou perspectiva de futuro.

O final desta história já conhecemos bem das favelas e periferias das grandes cidades. Talvez seja o momento de se pensar em fazer um carnaval de fato e não apenas montar palcos imensos olhando com sede para os votos da próxima eleição.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Mídias sociais: amigas ou vilãs?

Geralmente deixo este espaço para dividir opiniões e acontecimentos pessoais, mas hoje resolvi avançar meus dedinhos para um assunto profissional.

Tenho tido a oportunidade de ler muito sobre comunicação, mas desta vez sem o olhar viciado que costumamos ter quando estamos em uma corporação ou agência.

Algumas questões têm me intrigado bastante quando vejo que 9 de cada 10 posts ou tweets sobre inovação ou estratégia de comunicação tratam do “fenômeno” das mídias sociais.

Todos os “experts” em comunicação bradam aos ventos que estamos vivendo um momento ímpar na comunicação e que praticamente todas as práticas “tradicionais” já estão defasadas e morrerão no próximo raiar do sol.

Bom, não sou um crítico das novas tecnologias (tenho perfis e um blog) e reconheço a mudança no mercado de comunicação. Entretanto, costumo jogar baldes de água fria quando estou em bate papos que caminham em uma única direção, colocando em um altar as mídias sociais, sem levar em consideração os espinhos deste novo momento.

Sei que praticamente todos os meus amigos possuem um perfil no Facebook, no Orkut e no Twitter (até meu pai me deu uma bronca pelo Facebook outro dia), porém meu questionamento vai pela diagonal e trata do conteúdo que estamos compartilhando, lendo e replicando. Existe realmente a tal liberdade de expressão tão esperada e criada pela Internet? Esta obesidade de informação está deixando espaço para nos tornarmos mais críticos e evoluir em pontos que realmente farão diferença no mundo?
Está havendo a democratização de opiniões de fato ou estamos falando com pessoas que pensam da mesma forma que nós, sem dar espaço para o debate produtivo e construtivo?

Quando vejo que a maioria dos conteúdos replicados se restringe a comentários sobre o último paredão do BBB ou um “vídeo sensacional” com uma travesti sendo discriminada, começo a ter dúvidas sobre o “milagre” das redes sociais e sua capacidade de dar voz além dos “tradicionais” meios de comunicação.

Outro fato que me intriga é a proibição de acesso às redes sociais dentro das corporações. Em um artigo recente publicado pela The Economist e analisado por Cristina Mello no Nós da Comunicação, percebe-se que ainda não utilizamos as mídias sociais em prol de nossas atividades. As empresas ainda não permitem o acesso e não estão confortáveis em liberar seus funcionários para twittar, blogar ou acompanhar o Facebook enquanto exercem suas atividades profissionais.

As razões sobre a proibição tratam da segurança da informação e também da produtividade. Um dilema que tem sido colocado embaixo do tapete pelos gestores, mas precisa urgentemente de definições. Sugestões sobre como lidar com esta questão no mundo corporativo têm surgido, como a criacão de políticas de uso de redes sociais dentro das corporações, mas sinto que o passo está lento demais para acompanhar a invasão dos smartphones e a necessidade que todos temos de estar conectados 24 horas por dia.

O fato é que, na minha percepção, o assunto vai além de apenas liberar o uso no horário de expediente. A utilização das mídias sociais com livre expressão dentro das empresas passa por outros campos, muita vezes minados, que poderão mostrar que o selo de “Melhor Empresa para se Trabalhar” pode ter sido a opinião de alguns, revelando lacunas nas políticas de gestão de pessoas. Talvez, antes de abrir a caixa de Pandora nas redes sociais, precisamos rever o discurso e a prática na gestão de pessoas. E, antes de tudo, entender como estas redes podem agregar e não segregar.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Casamento à brasileira

Começo o ano bastante otimista. Apesar de algumas incertezas, sinto coisas boas chegando por aí.
Neste primeiro post de 2010, algumas reflexões sobre minha união com Eden e como tem sido a experiência de aceitar e ser aceito.


Acabamos de dar um entrevista para o SBT sobre o contrato de união homoafetiva que assinamos no início de novembro. Na época que decidimos tornar pública nossa união, confesso que não chegamos a travar grandes debates sobre o assunto (apesar das relfexões serem constantes em nosso relacionamento).
A entrevista fez com que discutíssimos um pouco mais sobre o assunto. O fato é que, apesar de não ser realmente necessária, a assinatura do contrato é essencial por alguns motivos:
1.
Assim como todo casal, somos cidadãos e temos o direito de ter nossa relação tratada com igualdade em todos os âmbitos institucionais. Ou seja, se precisarmos tomar decisões um pelo outro em hospitais, cartórios, tribunais etc, não podemos ou queremos ver nossos direitos ameaçados por possíveis preconceitos;

2.
Tornar pública nossa união, reforça a necessidade de todos os casais homossexuais afirmarem suas escolhas, deixando de viver pela metade. Ou seja, muitos casais vivem juntos apenas dentro de quatro paredes e ainda continuam sendo solteiros na vida pública.

3.
Assim como os casais heterossexuais, também temos a necessidade de celebrar o amor e deixar claro para todos que nossa relação é igual a qualquer outra.

Outro dia minha sobrinha de oito anos perguntou se eu era casado com o Tio Eden. Confesso que dei uma titubeada para responder, mas em seguida esclareci que sim.
Obviamente a pergunta seguinte foi pautada pelo o que ela vê e assiste todos os dias: “Mas quem é a noiva?”. Expliquei que não tinha noiva e que íamos em breve fazer uma cerimônia de “casamento”. Ela ficou empolgada para saber como vai ser. Eu também estou. :)
Ela e nossas outras sobrinhas convivem conosco há muito tempo e nunca questionaram nosso amor. Pelos olhos de uma criança, percebe-se que qualquer tipo de preconceito e distinção é criado pelos homens com sua incrível capacidade de ser intolerante.
Há quem diga que a união é contra os princípios de um deus qualquer. Não sei como este deus surgiu, mas acho difícil ele ser o mesmo que o meu. O meu Deus, franco e sincero, aceita todo tipo de amor e não distingue nenhum ser. Regras e verdades absolutas são feitas por homens fracos e pequenos que não conseguem aceitar que a felicidade está muito perto de você, basta você olhar para si com seus próprios olhos, sem tomar emprestado visões criadas com interesses alheios.
Como sonhador que sou, espero em breve não precisar dar entrevistas sobre este assunto. No mundo que viverei, a sexualidade não será pauta de jornal ou debate em mesa de bar. Falaremos de assuntos mais interessantes como a necessidade de cuidar da natureza ou ensinar nosso filhos a amar, sem julgar.
Um bom ano a todos!


Namastê!

P.S.: O título do post foi inspirado no nome de um filme do qual tivemos o prazer de conhecer o diretor e o principal personagem: Casamento à Espanhola (Campillo, sí quiero). É um documentário maravilhoso sobre um povoado ao redor de Madrid que se tornou conhecido por celebrar casamentos gays. O prefeito é gay e venceu as barreiras do preconceito se casando em um povoado tradicional e católico. Vale a pena ver!