quarta-feira, outubro 14, 2009

Os sabores das frutas



Segunda-feira, dia das crianças, tarde morna e simpática.

Muniz me liga para um almoço. Sem saber muito para onde ir, avistamos um pé de pitanga de dentro do carro. Muniz para e o papo embaixo do pé dá o tom da tarde agradável.

O almoço é na Vila Madalena, muito mais simpática e agradável que em finais de de semana normais, quando o o bairro é invadido por carros pretos estressados, tirando o sôssego das simpáticas ruas.

Como não sabíamos o endereço do restaurante, paramos o carro a alguns quarteirões de onde imaginávamos ficar o aconchegante Bar São Cristóvão. Comida caseira, chope cremoso e um papo sincero e harmonioso, dádiva das grandes amizades.

A chuva de verão (ou primavera) vem junto com o café. Uma pausa para o silêncio e vamos encontrar o carro. No caminho, as árvores de pitangas e amoras dão a direção.

Eu e Muniz voltamos a momentos de nossa infância no interior, quando árvores frutíferas eram o objetivo de nossas expedições de bicicleta. Ele em Vargem Grande, eu em Poços de Caldas.

As diferentes árvores renderam assunto. Por que uma é mais “carnuda” que a outra? Ou mais doce? Ou mais cítrica?As respostas são leigas, mas deve ser porque cada uma dá os frutos de acordo com sua rua. Umas mais íngremes, outras menos. Uma com mais carros, outras mais calmas.

A tarde foi curta, mais o momento é mais um daqueles inesquecíveis. Recheado de coisas simples que adubam nossas vidas e dão o sabor de nossos frutos.

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